Superliga Feminina é apresentada com protocolos rígidos e mistura de jogadoras pelos times

Início da competição será sem público nos ginásios, mas decisão será revista no mês de dezembro

A Superliga Feminina teve seu lançamento na noite desta terça-feira, durante transmissão em formato de live através do canal da Confederação Brasileira de Vôlei. Assim como na apresentação da disputa entre os homens, foi bastante ressaltada a questão dos protocolos de segurança por causa da pandemia do coronavírus. Outro ponto destacado foi a mistura de jogadoras jovens com atletas experientes. A rodada de abertura das mulheres será na segunda-feira, dia 9 de novembro.

- Muito times estão com uma mescla interessante de juventude com experiência, o que nos possibilita ver o surgimento de grandes jogadoras. Vários treinadores usam essa fórmula para montar suas equipes e colhem ótimos frutos. Também os times que estão com sua maioria jovem em quadra têm nomes de peso no comando - disse Renato D'Ávila, superintendente de competições de quadra da CBV.

Campeãs olímpicas estarão em quadra, assim como atletas que jogam ou que jogaram na seleção brasileira. Mas muitas meninas vindas da base também serão vistas em meio às estrelas, como é o caso do Sesc-Flamengo e do Curitiba. O São Paulo-Barueri tem um elenco repleto de jovens jogadoras, que também é o exemplo de Pinheiros e São Caetano.

Renato D'avila, superintendente da CBV, durante o lançamento da Superliga Feminina de Vôlei 2020/2021 — Foto: Reprodução
Ainda em meio à pandemia de coronavírus, a Superliga não terá público nos ginásios neste início. A medida foi definida em acordo com os clubes dos dois naipes e será reavaliada durante a competição. De acordo com Renato D'Ávila, a proibição de torcida nos locais de competição permanecerá pelo menos até o fim do ano. Em dezembro, a entidade e os clubes voltarão a reavaliar a situação.

Esse, porém, não será o único protocolo de segurança da competição. As equipes precisarão realizar testes a cada 15 dias, e os resultados deverão ser enviados para a CBV. Em casos de exames positivos, os atletas deverão ficar em quarentena por 10 dias. Além disso, a equipe que apresentar quatro ou mais atletas com resultados positivos ou dois levantadores, poderão pedir o adiamento da partida. A entidade, em parceria com uma empresa terceirizada, vai oferecer testes em um valor mais em conta aos clubes.

- Estamos dedicados na manutenção dos nossos protocolos de segurança para conseguirmos terminar a temporada - concluiu o dirigente.

- Será uma Superliga extremamente equilibrada, com uns cinco ou seis times brigando pela liderança da tabela - disse Jaqueline, campeã olímpica e ponteira do Osasco.

- É a minha volta ao Brasil depois de quatro anos fora. Então, estou muita ansiosa. O grupo me recebeu muito bem. É um grupo muito especial, que vai dar tudo dentro de quadra - disse Adenízia, também campeã olímpica mas central do Sesi-Bauru.

Fonte: Globo Esporte

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